Como uma metodologia com raízes nas práticas de povos originários indígenas de diversas partes do mundo pode agregar nos grupos do Pão dos Pobres? São várias as possibilidades!
A Justiça Restaurativa, uma prática ancestral que priorizava o diálogo, a escuta ativa e a cura das relações, é uma delas, e, no dia 29 de outubro, ocorreu o primeiro círculo de Núcleo de Práticas Restaurativas.
Participaram aprendizes do projeto Gastronomia meu Trabalho, em parceria com a Sulgás. A atividade foi conduzida por Raísa Storniolo Garcez, responsável pelo setor que está retomando atividades no Pão dos Pobres, após alguns anos. O objetivo da atividade é cuidar do público interno do Pão dos Pobres, a fim de criar e fortalecer vínculos, desenvolver habilidades socioemocionais e auxiliar na resolução de conflitos.
“Entre tantas outras possibilidades, as práticas restaurativas podem ser utilizadas no desenvolvimento de competências emocionais, de atenção plena, para lidar com traumas e injustiças sociais, para construir relacionamentos e parcerias saudáveis consigo mesmo, com os outros e com suas famílias, para pensar sobre como avançar na vida com esperança”, exemplifica Raísa.
As intervenções ocorrerão de forma esporádica em todos os setores e cursos do Pão dos Pobres.

